Minimalismo modular generativo

Variações morfológicas para uma tipologia localizável no território vernacular irregular de cidades como Valparaiso

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18861/ania.2023.13.1.3396

Palavras-chave:

Minimalismo, geratrizes morfológicas, quadros vetoriais, modelos espaciais colocados

Resumo

A partir das propriedades transformacionais e generativas da forma, exploradas por meio de matemática e geometria, como fractais (Mandelbrot, 1984) e sistemas iterativos (Lindenmeyer e Presemslaw, 2000), propõem-se possibilidades de trabalho e modelagem digital, baseadas nas chamadas morfologias do amorfo (Cañete, 2016, 2017a; 2018). O objetivo é assimilá-las aos princípios da arquitetura e estética moderna e contemporânea, como a linha livre, minimalista e essencial, com especial atenção para a riqueza de seus padrões, configurações, propriedades escalares e transformacionais.

Em publicações anteriores, tanto o ensino universitário como vários projetos de artes visuais têm explorado o trabalho e desenvolvimento de modelos de fragmentação e crescimento escalar, que resultam na geração de módulos, parcelas, paisagens, entre outros. Nesse contexto, entende-se o minimalismo e a complexidade como pares que se complementam no processo generativo (geradoras morfológicas), mostrando diversas possibilidades de assimilação criativa na arquitetura.

Neste trabalho em particular, propôs-se como objetivo geral a extração de porções modulares dos caixilhos, através de um processo de fragmentação vetorial. A metodologia de trabalho foi aprofundada, visando identificar configurações modulares que possam ser modeladas e trabalhadas. Foram considerados critérios de mudança de posição e relação entre as partes, gerando arranjos e, consequentemente, novos arranjos. Através de uma série de variações de posição (encaixe e desengate de módulos), surgem uma variedade de configurações volumétricas e espaciais, que resultam em uma tipologia básica de obra arquitetônica. Esse processo leva em consideração as características geomorfológicas do território, especialmente em cidades como Valparaíso, que são marcadas pela autoconstrução e adensamento espontâneo em áreas com declividades variáveis. Nesse contexto, o design e a aplicabilidade dessas condições representam um desafio constante.

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Publicado

2023-06-30

Como Citar

Cañete Islas, O., & Bravo, J. (2023). Minimalismo modular generativo: Variações morfológicas para uma tipologia localizável no território vernacular irregular de cidades como Valparaiso. Anales De Investigación En Arquitectura, 13(1). https://doi.org/10.18861/ania.2023.13.1.3396

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