Las metatipologías espaciales y sus lógicas proyectuales poéticas particulares

Metatipologias espaciais e suas lógicas particulares de projeto poético

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18861/ania.2023.13.2.3538

Palavras-chave:

metatipologia, espacialidades, lógicas de projeto, Poetica, Estético, Fenomenologia, Retórica, experiência estética, operações retóricas, tipogia

Resumo

This paper explores the notion of spatial metatypology, understanding it as a conceptual territory of ontological range within which the essential characteristics of the four basic spatial configurative metatypes are defined, opportunely explained in already published texts, and here revisited for further study and dissemination. These four spatial metatypes operate as the initial foundation, explicit or tacit, of the design processes that determine the configuration of the architectural form, and, therefore, of the level of quality of the existential environment that allows the performance of the rites and ceremonies of the social practices in which the human condition finds its identity and meaning.

Each spatial metatype tends to stimulate different and specific behavioral-emotional responses. Likewise, each spatial metatype to achieve its coherent and optimal configuration must express its principle of action, its reason for being, its identity, using to do so the configurational orientation of its own particular poetic project logic. The correct use of the various poetic or poetic project logic favours the coherent configuration of an environment that stimulates poetic living for harmonious growth, according to Heidegger.

A poetic or poetic project logic is a conceptual structure that organizes the formal configuration processes in order to obtain a product that can effectively satisfy the human needs that determine it, both those understood as primary, of a prosaic-utilitarian nature, as well as those conceptualized as secondary or spiritual.

The poetic action basically consists of configuring through rhetorical operations a semantically ambiguous, syntactically self-referential, and pragmatically exciting form, acting within and from the grammatical limits of an articulated language that allows establishing a rhythmic-metaphorical structuring.

These poetic project actions have generated archetypal responses for certain frequently used symbolic-operational architectural programs, thus originating the notion of typology as that territory that brings together these configurations to review and renew them critically, sometimes generating new typologies, understood Likewise, as architectural or formal ideas that increase disciplinary knowledge.

The teaching and practice of the architectural project can and should improve if the explicit learning of a theory of the poetic project is implemented that implies the recognition, demarcation and aesthetic-operational capacities of each of these metatypologies, as well as the wise use of their particular poetic project logics.

 

Keywords: typology; metatypology; spatialities; project logics; Poetics; Esthetic; Phenomenology; Rhetoric; aesthetic experience; rhetorical operations

Resumo

Este artigo explora a noção de metatipologia espacial, entendendo-a como um território conceitual de alcance ontológico dentro do qual são definidas as características essenciais dos quatro metatipos configurativos espaciais básicos, oportunamente explicadas em textos já publicados, e aqui revisitadas para posterior estudo e divulgação. Esses quatro metatipos espaciais funcionam como fundamento inicial, explícito ou tácito, dos processos de projeto que determinam a configuração da forma arquitetônica e, portanto, do nível de qualidade do ambiente existencial que permite a realização dos ritos e cerimônias de as práticas sociais nas quais a condição humana encontra sua identidade e significado.

Cada metatipo espacial tende a estimular respostas comportamentais-emocionais diferentes e específicas. Da mesma forma, cada metatipo espacial, para atingir a sua configuração coerente e óptima, deve expressar o seu princípio de ação, a sua razão de ser, a sua identidade, utilizando para isso a orientação modeladora da sua lógica de projecto poético particular. A utilização correta das diversas lógicas poéticas ou de projeto poético favorece a configuração coerente de um ambiente que estimula a vivência poética para um crescimento harmonioso, segundo Heidegger.

Uma lógica de projeto poético ou poético é uma estrutura conceitual que organiza os processos de configuração formal para obter um produto que possa efetivamente satisfazer as necessidades humanas que o determinam, tanto as entendidas como primárias, de natureza prosaico-utilitária, como aquelas conceituadas como secundário ou espiritual.

A ação poética consiste basicamente em configurar, por meio de operações retóricas, uma forma semanticamente ambígua, sintaticamente autorreferencial e pragmaticamente excitante, agindo dentro e a partir dos limites gramaticais de uma linguagem articulada que permite estabelecer uma estruturação rítmico-metafórica.

Estas ações poéticas de projeto geraram respostas arquetípicas para certos programas arquitetônicos simbólico-operacionais frequentemente utilizados, originando assim a noção de tipologia como aquele território que reúne essas configurações para revisá-las e renová-las criticamente, gerando às vezes novas tipologias, entendidas da mesma forma, como arquitetônicas ou ideias formais que aumentam o conhecimento disciplinar.

O ensino e a prática do projecto arquitetônico podem e devem melhorar se for implementada a aprendizagem explícita de uma teoria do projecto poético que implique o reconhecimento, a demarcação e as capacidades estético-operacionais de cada uma destas metatipologias, bem como a utilização sensata das suas lógicas particulares de projeto poético.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jorge Pokropek, Universidad de Buenos Aires

Arquitecto UM; Especialista y Magister en Lógica y Técnica de la Forma de la FADU-UBA; Maestría en Diseño Arquitectónico y Urbano,  FADU-UBA. Doctorando de la FADU-UBA.
Profesor Adjunto regular de la FADU-UBA.
Profesor de la UNM y del Doctorado en Diseño de  la UP, Argentina.
Profesor de universidades de México, Colombia, Bolivia, Ecuador y Uruguay.
Autor de La Espacialidad Arquitectónica y coautor de Merodeando la forma.
Autor de numerosas publicaciones en revistas de la especialidad.

Referências

Argan, C. G. (1984) El concepto de espacio arquitectónico desde el Barroco a nuestros días. Buenos Aires: Nueva Visión

Breyer, G. (1999). El ambiente de la vivienda. 47 al fondo (4) 50-57

Doberti, R. ; Giordano, L. (2020). Sistemática de las conformaciones. Buenos Aires: Infinito

Eisenman, P. (2008). Diez edificios canónicos 1950-2000. Barcelona: Gustavo Gili

Eco, U. (1986). La estructura ausente. Barcelona: Lumen

Hesselgren, S. (1973). El lenguaje de la arquitectura. Buenos Aires: Eudeba

Jakobson, R. (1981). Ensayos de Lingüística Genera., Barcelona: Seix Barral

Mallgrave, H. F. (2013). Architecture and embodiment. The The Implications of the New Sciences and Humanities for Design. London: Routledge

Mallgrave, H. F. (2010). The Architect's Brain: Neuroscience, Creativity, and Architecture ·, Chichester: Wiley-Blackwell

Mallgrave, H. F. (2018). From object to experience. London: Bloomsbury Publishing

Marti Aris, C. (1993). Las variaciones de la identidad. Un ensayo sobre el tipo en arquitectura. Barcelona: Serbal

Moore, Ch.; Allen, G. (1978). Dimensiones de la arquitectura: Espacio, forma y escala, Barcelona: Gustavo Gili

Muntañola Thornberg, J. (1981) Poética y arquitectura. Barcelona: Anagrama

Norberg-Schulz, Ch. (1998). Intenciones en arquitectura. Barcelona: Gustavo Gili

Panofsky, E. (1985). La perspectiva como forma simbólica. Barcelona: Tusquets

Pokropek, J. (2015). La Espacialidad Arquitectónica. Introducción a sus lógicas proyectuales para una morfología de las promenades, Buenos Aires: Nobuko

Propp, V. (2008) Morfología de los cuentos. Madrid: Akal

Ras, H. F. (1989). Ensayo Sobre Morfología, Conducta y Estética. Buenos Aires: FADU-UBA

Ras, H. F. (1999). El entorno y su imagen. Buenos Aires: Laf

Rossi, A. (1979). La arquitectura de la ciudad. Barcelona: Gustavo Gili

Rowe, C. (1978). Manierismo y arquitectura moderna y otros ensayos. Barcelona: Gustavo Gili

Venturi, R. (1999). Complejidad y Contradicción en la Arquitectura. Barcelona: Gustavo Gili

Waisman, M. (1985). La estructura histórica del entorno, Buenos Aires: Nueva Visión

Publicado

2023-11-29

Como Citar

Pokropek, J. (2023). Las metatipologías espaciales y sus lógicas proyectuales poéticas particulares: Metatipologias espaciais e suas lógicas particulares de projeto poético. Anales De Investigación En Arquitectura, 13(2). https://doi.org/10.18861/ania.2023.13.2.3538

Edição

Seção

Artigos originais

Artigos Semelhantes

<< < 2 3 4 5 6 7 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.