As vilas operárias no Uruguai, 1865-1940

Considerações urbanas, arquitetônicas e socioespaciais a partir do estudo de seis casos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18861/ania.2022.12.2.3309

Palavras-chave:

vilas operárias, empresas, habitação, microcosmo, comunidade, hierarquia

Resumo

Este artigo revisa a história das vilas operárias no Uruguai, uma das modalidades mais relevantes de resposta ao problema habitacional diante da intervenção direta do Estado. A vila operária é entendida como o conjunto urbano de moradias e serviços criado por empresas capitalistas para uso de seus próprios trabalhadores. Serão considerados os casos das aldeias da Liebig Extract of Meat Company, Aguas Corrientes, Conchillas, Peñarol, os frigoríficos de Cerro de Montevidéu e Salvo e Campomar. Apesar de existirem outros casos, estes apresentam uma diversidade adequada para os propósitos deste trabalho.

A partir das características comuns e das diferenças desses casos, alguns já tratados pela historiografia e outros ainda não abordados, o artigo se propõe a refletir sobre três dimensões das aldeias operárias. Em primeiro lugar, é revista a sua condição de "microcosmo", isto é, de lugares com relativa autonomia urbana e social. Em segundo lugar, e diretamente relacionado ao exposto, discute-se a relevância da categoria “comunidade ideal” para esses empreendimentos. Por fim, analisa-se a realização e expressão das hierarquias dentro de cada uma delas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Antola, S., De Betolaza, A., Ponte, C., & Rey, W. (1994, diciembre). Arquitectura y ciudad generada a partir de la industria de capital británico en Uruguay. Arquitectura, 264, 4-29.

Barrios Pintos, A., & Reyes Abadie, W. (1994). Los barrios de Montevideo VI: El cerro, Pueblo Victoria (La Teja) y barrios aledaños. Intendencia Municipal de Montevideo.

Bocchiardo, L. (1963). El Barrio Peñarol. Revista de la Facultad de Arquitectura, 4, 94-102.

Borges, M. J., & Torres, S. B. (2012). Company towns: Concepts, historiography, and approaches. En Company Towns. Labor, Space and Power Relations across Time and Continents (Borges, Marcelo J.; Torres, Susana B., pp. 1-40). Springer.

Camou, M. M. (2003). La empresa Campomar & Soulas: Estrategias de sobrevivencia y crecimiento durante el período de sustitución de importaciones. 1-25. PDF. https://www.audhe.org.uy/Jornadas_Internacionales_Hist_Econ/III_Jornadas/Simposios_III/14/Camou.pdf

Domínguez, J., Silva, J., & Mendoza, P. (1924, septiembre 21). El Pueblo Peñarol (Breve reseña histórica). El Pueblo Peñarol. Su vida y sus progresos, Número único conmemorativo.

El libro del centenario del Uruguay. 1825-1925. (1925). Agencia Publicidad Capurro y Co.

García Esteban, F. (1945). Conchillas, una extraña aventura urbanística. Arquitectura, 215, 32-34.

Garner, J. S. (1992). Introduction. En The Company Town. Architecture and Society in the Early Industrial Age (John S. Garner, pp. 3-14). Oxford University Press.

Juan L. Lacaze. Un pueblo progresista y sin desocupación. (1939, agosto 25). El Día. Número extraordinario de publicidad industrial. Por la Industria Textil y adhesión a la efeméride patria. Campomar y Soulas.

La fábrica jardín. (1939, agosto 25). El Día. Número extraordinario de publicidad industrial. Por la Industria Textil y adhesión a la efeméride patria. Campomar y Soulas.

Lluch, A. (2019). Las empresas frigoríficas en Argentina: Estrategias empresariales y cambios en el sector industrial (1882-1930). América Latina en la Historia Económica, 26(2), e985.

Lupano, M. M. (2009). La gran familia industrial. Espacio urbano, prácticas sociales e ideología (1870-1945). Santiago Arcos.

Negri, A., & Negri, M. (1978). L’archeologia industriale (Vol. 53). D’Anna.

Paterlini de Koch, O. (1992). Company Towns of Chile and Argentina. En The Company Town. Architecture and Society in the Early Industrial Age (John S. Garner, pp. 207-232). Oxford University Press.

Schonenbohm, D. (1994). De «Salvo, Campomar y Compañía» a «Campomar y Soulas S. A»: Elementos para una historia de la empresa. Facultad de Ciencias Sociales, Udelar.

Sierra Álvarez, J. (1990). El obrero soñado: Ensayo sobre el paternalismo industrial: Asturias, 1860-1917. Siglo XXI de España Editores.

Supervielle, P. (2019). Conchillas patrimonio vivo. BMR Productos Culturales.

Publicado

2022-10-12

Como Citar

Medero, S. (2022). As vilas operárias no Uruguai, 1865-1940: Considerações urbanas, arquitetônicas e socioespaciais a partir do estudo de seis casos. Anales De Investigación En Arquitectura, 12(2). https://doi.org/10.18861/ania.2022.12.2.3309

Edição

Seção

Artigos originais

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.