As vilas operárias no Uruguai, 1865-1940

Considerações urbanas, arquitetônicas e socioespaciais a partir do estudo de seis casos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18861/ania.2022.12.2.3309

Palavras-chave:

vilas operárias, empresas, habitação, microcosmo, comunidade, hierarquia

Resumo

Este artigo revisa a história das vilas operárias no Uruguai, uma das modalidades mais relevantes de resposta ao problema habitacional diante da intervenção direta do Estado. A vila operária é entendida como o conjunto urbano de moradias e serviços criado por empresas capitalistas para uso de seus próprios trabalhadores. Serão considerados os casos das aldeias da Liebig Extract of Meat Company, Aguas Corrientes, Conchillas, Peñarol, os frigoríficos de Cerro de Montevidéu e Salvo e Campomar. Apesar de existirem outros casos, estes apresentam uma diversidade adequada para os propósitos deste trabalho.

A partir das características comuns e das diferenças desses casos, alguns já tratados pela historiografia e outros ainda não abordados, o artigo se propõe a refletir sobre três dimensões das aldeias operárias. Em primeiro lugar, é revista a sua condição de "microcosmo", isto é, de lugares com relativa autonomia urbana e social. Em segundo lugar, e diretamente relacionado ao exposto, discute-se a relevância da categoria “comunidade ideal” para esses empreendimentos. Por fim, analisa-se a realização e expressão das hierarquias dentro de cada uma delas.

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Publicado

2022-10-12

Como Citar

Medero, S. (2022). As vilas operárias no Uruguai, 1865-1940: Considerações urbanas, arquitetônicas e socioespaciais a partir do estudo de seis casos. Anales De Investigación En Arquitectura, 12(2). https://doi.org/10.18861/ania.2022.12.2.3309

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