When datification has gender

Production of violence against girls and women on the Internet

Authors

DOI:

https://doi.org/10.18861/ic.2025.20.1.3860

Keywords:

datafication, platforms, gender, violence against women, ethnography

Abstract

The article is the result of research with an ethnographic approach focused on the systematization and analysis of data on girls and women produced on a large scale, in a non-consensual manner and with sexual and erotic appeal.  These data circulate and is available to be shared massively through internet platforms, being part of the datafication phenomenon that contemporary society is experiencing. In this context, the research shows how the processes of data accumulation and commercialization intersect with gender issues. In this sense, the lack of neutrality of the algorithmic systems, and the lack of interest of large platforms in reducing digital violence against women reveals that the content produced about their bodies is part of the raw material that feeds data mechanisms.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Benjamin, R. (2019). Race after technology: Abolitionist tools for the new Jim code. Cambridge and Medford: Polity Press.

Boyd, D. (2014). It's complicated: The social lives of networked teens. London: Yale University Press.

Campanella, B. (2019). Entrevista a Nick Couldry: do mito do centro mediado ao esvaziamento do mundo social–as mídias e o processo de datificação da sociedade. MATRIZes, 13(2), pp. 77-87. DOI: https:/doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v13i2p77-87

Carrera, F. (2020). Racismo e sexismo em bancos de imagens digitais: análise de resultados de busca e atribuição de relevância na dimensão financeira/profissional. Em Silva, T. (organização), Comunidades, algoritmos e ativismos digitais. Olhares afrodiaspóricos (pp. 138-155). São Paulo: LiteraRUA.

Couldry, N. & Hepp, A. (2016). The Mediated Construction of Reality. Cambridge: Polity Press.

Couldry, N. & Mejias, U. A. (2020). Os custos da conexão: como os dados estão colonizando a vida humana e se apropriando dela para o capitalismo. Stanford: Stanford University Press.

Couldry, N. (2019). Do mito do centro mediado ao mito do Big Data: Reflexões sobre o papel da mídia na ordem social. Comunicação Mídia e Consumo, 16(47), pp. 407-431. DOI: https://doi.org/10.18568/cmc.v16i47.2126

de Lauretis, T. (1994). A tecnologia do gênero. In de Hollanda, H. B. (Org.), Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura (pp. 206-242). Rio de Janeiro: Rocco.

Faustino, D. & Lippold, W. (2023). Colonialismo digital: por uma crítica hacker-fanoniana. São Paulo: Boitempo Editorial.

Hine, C. (2015). Ethnography for the internet: Embedded, Embodied e Everyday. London: Bloomsbury Academic.

Leitão, D. K. & Gomes, L. G. (2017). Etnografia em ambientes digitais: perambulações, acompanhamentos e imersões. Antropolítica. Revista Contemporânea de Antropologia, 42, pp. 41-65. DOI: https://doi.org/10.22409/antropolitica2017.1i42.a41884

Lemos, A. (2021). Dataficação da vida. Civitas. Revista de Ciências Sociais, 21, pp. 193-202. DOI: https://doi.org/10.15448/1984-7289.2021.2.39638

Lins, B. A. (2019). Caiu na rede: mulheres, tecnologias e direitos entre nudes e (possíveis) vazamentos. Tese, Universidade de São Paulo, Brasil. Recuperado de: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-21022020-145523/pt-br.php

McLuhan, M. (2007). Os meios de comunicação: como extensões do homem. São Paulo: Editora Cultrix.

Morales, S., Natansohn, G. & Camacho, K. (2022). Ciberfeminismos en América Latina y el Caribe. Comunicação e Gênero na América Latina. Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación, 21(39). Recuperado de: http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/issue/view/37

Natansohn, G. (2013). O que tem a ver as tecnologias digitais com gênero? In Nathanson, G. (Org.), Internet em código feminino: teorias e práticas (pp. 15-38). Ciudad Autónoma de Buenos Aires: La Crujía Ediciones.

Natansohn, G. & Goldsman, F. (2018). Violencia de género expandida: vigilancia y privacidad en red. Fronteiras-estudos midiáticos, 20(3), pp. 378-389.

Natansohn, G. (2020). Vigiar e punir por telefone celular: prerrogativa varonil sobre as mulheres. Lavits. Recuperado de: https://lavits.org/lavits_covid19_17-vigiar-e-punir-por-telefone-celular-prerrogativa-varonil-sobre-as-mulheres/

Natansohn, G. & Reis, J. (2020). Digitalizando o cuidado: mulheres e novas codificações para a ética hacker. Cadernos Pagu, 59, e205905 DOI: http:// dx.doi.org/10.1590/18094449202000590005

Noleto, C. (2021). Discord: o que é, como funciona e como usar. Trybe. Recuperado de: https://blog.betrybe.com/ferramentas/discord-como-funciona/#2.

Paz, A. A. & da Silva (2021). Isso não é pornografia de vingança: violência contra meninas e mulheres a partir da explanação de conteúdo íntimo na internet. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, 15(3). DOI: https://doi.org/10.29397/reciis.v15i3.2315

Paz, A. A. & da Silva, S. (2023). A narrativa mítica em processos comunicacionais na exposição não consensual de mulheres na internet. Revista Galáxia, 48. DOI: https://doi.org/10.1590/1982-2553202359093

Peña Ochoa, P. (2019). La pornografía no consentida en una sociedad cuantificada. Em Natansohn, G. & Rovetto, F. (Orgs.), Internet e feminismos: olhares sobre violências sexistas desde a América Latina (pp. 73-88). Salvador da Bahia: EDUFBA.

Poell, T., Nieborg, D. & van Dijck, J. (2020). Plataformização. Revista Fronteiras, 22(1). DOI: https://doi.org/10.4013/fem.2020.221.01

Saffioti, H. (1999). Já se mete a colher em briga de marido e mulher. Perspectiva, 13, pp. 82-91.

Saffioti, H. (2000). Quem tem medo dos esquemas patriarcais de pensamento? Crítica Marxista, 11, pp. 71-75.

Santaella, L. & Kaufman, D. (2021). Os dados estão nos engolindo? Civitas. Revista de Ciências Sociais, 21, pp. 214-223.

Segato, R. (2018). Contra-pedagogías de la crueldad. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Editorial Prometeo.

Silveira, S. A. Da. (2017). Tudo sobre tod@ s: Redes digitais, privacidade e venda de dados pessoais. São Paulo: Edições Sesc.

Silveira, S. A., Souza, J. & Cassino, J. F. (Orgs.) (2022). Colonialismo de dados: como opera a trincheira algorítmica na guerra neoliberal. São Paulo: Autonomia Literária.

Spyer, J. (2018). Midias sociais no Brasil emergente. São Paulo: EDUSC.

Striphas, T. (2015). Algorithmic culture. European Journal of Cultural Studies, 18(4-5) pp. 395-412.

Tomaz, T. & Silva, G. C. (2018). Repensando big data, algoritmos e comunicação: para uma crítica da neutralidade instrumental. Parágrafo, 6(1), pp. 31-42. Recuperado de: https://revistaseletronicas.fiamfaam.br/index.php/recicofi/article/view/711/558

Valente, M. & Neris, N. (2019). Para falar de violência de gênero na internet: uma proposta teórica e metodológica. Em Natansohn, G. & Rovetto, F. (Orgs.), Internet e feminismos: olhares sobre violências sexistas desde a América Latina (pp. 17-45). Salvador da Bahia: EDUFBA.

van Dijck, J., Poell, T. & de Wall, M. (2019). The Platform Society: public values in a connective world. Oxford: Oxford University Press.

Venturini, T., Munk, A., Jacomy, M., Pereira Salgado, T. & Melgaço, L. (2018). Ator-rede versus Análise de Redes versus Redes Digitais: falamos das mesmas redes? Galáxia, 38, pp. 5-27. Recuperado de: https://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/view/36645

Wajcman, J. (2012). TIC e inequidad: ganancias en red para las mujeres? Revista Educación y Pedagogía, 24(62). Recuperado de: file:///C:/Users/Usuario/Downloads/Dialnet-TICEInequidad-4161068.pdf

Welzer-Lang, D. (2001). A construção do masculino: dominação das mulheres e homofobia. Revista de Estudos Feministas, 9(2), pp. 460-482. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2001000200008

Zanello, V. (2020). Masculinidades, cumplicidade e misoginia na “casa dos homens”: um estudo sobre os grupos de whatsapp masculinos no Brasil. Em Ferreira, L. (Org.), Gênero em perspectiva (pp. 79-102). Curitiba: CRV.

Zuboff, S. (2021). A era do capitalismo de vigilância. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca.

Published

2025-01-01

How to Cite

Paz, A. A., & da Silva, S. R. (2025). When datification has gender: Production of violence against girls and women on the Internet. InMediaciones De La Comunicación, 20(1). https://doi.org/10.18861/ic.2025.20.1.3860

Issue

Section

Articles