Mediatización y comprensión desobligada

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18861/ic.2019.14.2.2915

Palabras clave:

Epistemología, tiempo, inteligibilidad.

Resumen

Desde hace mucho tiempo, el conocimiento, como forma política, se ha relacionado con las actividades de la polis. En la historia de Occidente, desde Sócrates y Platón hasta los cimientos modernos del espacio público, es una respuesta constante a los intentos de equilibrar la vida comunitaria. En su modalidad contemporánea, ha cumplido los imperativos de la llamada sociedad de la información, y hoy se enfrenta a nuevas contingencias −entre ellas, quizás una de las más significativas, el desencanto progresivo del entendimiento humano con las lógicas evaluativas que involucran la producción de conocimiento. Cada vez más sometida a un tipo de racionalidad contable, la producción de conocimiento es drenada por dispositivos de inteligencia artificial. En resumen, al privilegiar el incremento de la conmutación de datos y sus respectivos mecanismos internos de inteligibilidad, las lógicas evaluativas promueven la exención de la comprensión como una expresión política, cuya medición del valor expresaría las especificidades de cada campo científico. Como hipótesis de trabajo, se propone reflexionar sobre la inmanencia de lo humano (Sodré, 2014) en la constitución del conocimiento contemporáneo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Agamben, G. (2009). O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Chapecó: Argos.

Barros, J. D. (2011). Teoria da história: princípios e conceitos. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes.

Bateson, G. (1977). Vers une écologie de l’esprit. Paris: Seuil.

Bloch, M. (2011). Apologia da história ou O ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Bourdieu, P. (1983). O campo científico. Em Ortiz, R. (Org.), Bourdieu: sociologia. São Paulo: Ática.

Bourdieu, P. (2004a). Os usos sociais da ciência. Por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo: Editora Unesp.

Bourdieu, P. (2004b). Para uma sociologia da ciência. Lisboa: Edições 70.

Carneiro Leão, E. (2002). Aprendendo a pensar. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes.

Chauí, M. (2014). A ideologia da competência. Belo Horizonte: Autêntica Editora.

Craig, R. (2007). Por que existem tantas Teorias da Comunicação? Em Martino, L.C., Berger, C. & Craig, R. (Org), Teorias da Comunicaçào: muitas ou poucas? Cotia, São Paulo: Ateliê Editorial.

Dardot, P. & Laval, C. (2016). A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo.

Dilthey, W. (2010). Textos selecionados. Filosofia e educação. São Paulo: Edusp.

Feldman, Z., & Sandoval, M. (2018). Metric Power and the Academic Self: Neoliberalism, Knowledge and Resistance in the British University. TripleC. Communication, Capitalism & Critique, 16(1), 214-233.

Foucault, M. (1999). As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. São Paulo: Martins Fontes.

Foucault, M. (1984). O que é o iluminismo. Em Escobar, C. H. (Org.). Dossier − últimas entrevistas (pp. 103-112). Rio de Janeiro: Taurus Editora.

Han, B-C. (2014a). A sociedade da transparência. Lisboa: Relógio D’Água.

Han, B-C. (2014b). Agonia de Eros. Lisboa: Relógio D’Água.

Han, B-C. (2015). Psicopolítica. Lisboa: Relógio D’Água.

Hartog, F. (2019). Regimes de historicidade: presentismo e experiências do tempo. Belo Horizonte: Autêntica.

Homans, G. (1999). Behaviorismo e pós-behaviorismo. Em Giddens, A. & Turner, J. (Ed.), Teoria social hoje. São Paulo: Unesp.

Honneth, A. (2018). Reificação: um estudo de teoria do reconhecimento. São Paulo: Editora Unesp.

Kant, I. (1985). Resposta à pergunta: o que é “esclarecimento”? (Aufklärung). Em Textos seletos. Petrópolis, RJ: Vozes.

Koselleck, R. (2006). Futuro passado. Contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto / Editora PUC-Rio.

Lafontaine, C. (2004). O império cibernético: das máquinas de pensar ao pensamento máquina. Lisboa: Instituto Piaget.

Marcondes Filho, C. (2010). O princípio da razão durante. O conceito de comunicação e a epistemologia metafórica. São Paulo: Paulus.

Quiroga, T. (2019). Mediatization and epistemological otherness: a hermeneutic approach to the communication field of knowledge. Communication & Society, 32(2), 1-11. Recuperado de: http://hdl.handle.net/10171/57861.

Quiroga, Tiago. (2013). Pensando a episteme comunicacional (2a. ed.) Campina Grande: EDUEPB.

Quiroga, T. (Janeiro, 2016). The Impact of cybernetics on contemporary education. Athens Journal of Mass Media and Communication, 2(1), 45-56. DOI: 10.30958/ajmmc/v2i1

Renaut, A. (2001). Nascimentos da modernidade: história da filosofia política 2. Lisboa: Instituto Piaget.

Sodré, M. (2014). A ciência do comum: notas para o método comunicacional. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes.

Sodré, M. (2002). Antropológica do espelho: uma teoria da comunicação linear e em rede. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes.

Taylor, C. (1997). As fontes do self: a construção da identidade moderna. São Paulo: Loyola.

Türcke, Christoph. (2010). Sociedade excitada: filosofia da sensação. Campinas: Unicamp.

Virilio, P. (2015). Estética da desaparição. Rio de Janeiro: Contraponto.

Virilio, P. (2014). O espaço crítico: e as perspectivas do tempo real. São Paulo: Editora 34.

Virilio, P. (1997). Velocidade e política. São Paulo: Estação Liberdade.

Watson, J. (1925). Behaviorism. New York: W.W. Norton & Company.

Weaver, W. (1978). A teoria matemática da comunicação. Em Cohn, G. (Org.).

Comunicação e indústria cultural. São Paulo: Companhia Editora Nacional.

Wiener, N. (1968). Cybernetics and society: the human use of human beings. São Paulo: Cultrix.

Publicado

2019-12-27

Cómo citar

Quiroga, T. (2019). Mediatización y comprensión desobligada. InMediaciones De La Comunicación, 14(2), 79–95. https://doi.org/10.18861/ic.2019.14.2.2915

Número

Sección

Artículos