A comunicação não é o que parece
Uma releitura de fundo
DOI:
https://doi.org/10.18861/ic.2020.15.2.3008Palavras-chave:
comunicação, intercâmbios humanos, práticas, organizações sociaisResumo
O artigo revê o sentido profundo da comunicação a partir de reflexões etimológicas e filosóficas sobre o que o próprio termo embrenha e o que dele emerge para assumir seu valor como configuração das nossas formas de nos relacionarmos uns com os outros e com o mundo. A argumentação na intersecção da autora com vários pensadores de diferentes correntes desmonta o modelo de comunicação como transmissão linear e autoritária e a posiciona na fissura, ou seja, no 'entre' uns e outros onde ocorre a construção, nunca finalizada, de sentidos possíveis. As interpretações que surgem dessas reflexões estimulam a compreensão das nossas práticas cotidianas e levantam questões para repensar a tomada de decisões de quem realiza tarefas de comunicação no universo diversificado das organizações sociais.
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